sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Discução entre Renato e Sheik


O que aconteceu entre você e o Renato? 
Emerson: Ele gosta de aparecer para o torcedor e para o time dele não faz p... nenhuma. Eu dei uma entrada forte e o Renato passou a me xingar sem parar. Falei: Renato, futebol é para homem. Não fica com essa coisa de juvenil de ficar me xingando. Chega e me dá uma porrada que fica tudo igual. Ele continuou falando e dizendo que eu ia ver só quando chegasse no Rio. Retruquei: Tá maluco? Eu sou carioca, nasci lá. Moro lá desde sempre, você que chegou ontem.
E vocês se entenderam? 
Ele continuou provocando. Eu disse que futebol era coisa de homem, não de chororô. Disse que ele precisava me achar na bola, devolver a falta que eu fiz e parar de xingar porque era babaquice. Disse: Quer aparecer? Coloca uma melancia na cabeça. O Renato esqueceu de jogar e quis brincar de pique-pega comigo. Se me chamasse depois do jogo eu brincava numa boa, mas durante os 90 minutos estava trabalhando.
Mas no fim do jogo houve uma tentativa de reconciliação e vocês novamente se estranharam...
Falei para ele tirar a mão de mim e disse que não gostava de mau-caráter. Outros jogadores do Flamengo comentaram comigo que ele queria aparecer.

O que aconteceu entre Liedson e Gustavo? A confusão começou contigo? 
Fiz uma falta no Gustavo e no Willians no mesmo lance e os dois ficaram caídos. O Gustavo começou a me xingar e falei que não queria discutir. Ele veio dizendo: você não é nada. Respondi: se eu não sou nada, quem é você? O Liedson entrou e falou: "Emerson, sai daí que eles estão abafados, não vão aguentar a pressão (o Flamengo vencia por 1 a 0)". Depois disso houve a agressão. 
Você ofendeu o Flamengo? 
Jamais desrespeitei a torcida ou o clube. Se alguém disse isso está mentindo. É coisa de má-fé. Estou com a consciência tranquila.

Mas parecia que você queria provar algo para alguém do Flamengo. 
Antes do jogo fui ao banco e cumprimentei todos, menos um cara lá.
Comemoraria se fizesse gol? 
Sim, em respeito ao torcedor do Corinthians, ao presidente e ao futebol brasileiro. O sentimento está guardado. Não será uma atitude que vai demonstrar tudo isso. Quando é verdadeiro, as pessoas sabem.
E a proposta do Al Sadd?
A janela lá termina hoje, mas pelo que o meu empresário disse eu posso ser inscrito a qualquer momento porque tenho a segunda nacionalidade e sou qatari. Estou tranquilão no Corinthians, feliz da vida. Tenho certeza que os torcedores também estão felizes comigo. Voltei a jogar bem, demorei um pouco por causa da adaptação. Mas a proposta é alta e dinheiro não aceita desaforo. Não quero ir embora, mas tem que ser pensado para não haver arrependimento.
O Andrés Sanchez garantiu que você fica...
O presidente é espetacular. Acredita e bota fé em mim. Ele vive para o Corinthians e dá todas as condições para trabalharmos. A vitória foi para ele.

Otimismo para engrenar: Damião só pensa em vitória contra o Palmeiras


Centroavante ajuda na força área defensiva em bolas paradas
Depois da vitória de 4 a 2 sobre o América-MG, o discurso no Internacional é tentar emendar uma sequência de resultados positivos para alçar o time na tabela do Brasileirão. Mas será um compromisso complicado, contra o Palmeiras, no Pacaembu.
Mesmo fora de casa, Leandro Damião não perde o otimismo. Acredita que o time gaúcho possa sair de São Paulo com a vitória.
- Vamos lá para conquistar os três pontos. Estamos otimistas. E o Palmeiras está sem o Kleber, que foi suspenso - contou o centroavante.
Com seus 1,87m de altura, Damião é certeza de força aérea ofensiva e defensiva. Contra o América-MG, foram duas bolas afastadas de cabeça em bolas paradas.
- Pela minha altura, volto sempre para ajudar. Fico posicionado no primeiro poste. Minha função é atacar a bola - afirmou.
Em relação à organização da defesa no quesito bola aérea, Damião é cauteloso. Prefere deixar a explicação por conta de Dorival Júnior.

Jóia do Fortaleza destina seu futuro ao Tricolor das Laranjeiras


Meia Eduardo, de 18 anos, acertou com o Fluminense por 2 anos. Família do jogador espera vida diferente para o atleta no Rio de Janeiro
Uma das maiores promessas do futebol cearense dos últimos anos, o meia Eduardo trocou o Fortaleza pelo Fluminense. O jogador acertou nesta quinta-feira sua rescisão com o clube cearense, após receber uma proposta do Tricolor das Laranjeiras.
- Foi uma proposta muito boa. No Fluminense, ele vai ter uma vitrine diferente - explicou o pai de Eduardo, o engenheiro civil Hercilio Teixeira.
A proposta foi boa também para o Fortaleza, que passará agora a deter 20% dos direitos econômicos do atleta e poderá se beneficiar em uma futura negociação. Como o contrato entre Eduardo e Fortaleza encerraria em maio de 2012, qualquer clube poderia negociar um pré-contrato com o atleta seis meses antes. Desta forma, o Tricolor do Pici perderia o jogador sem ganhar nada.
O Fluminense passará a ter 60% dos direitos do atleta, enquanto o jogador e seu empresário terão os 20% restantes em uma futura negociação. O contrato entre o clube carioca e o atleta ainda não foi assinado. Eduardo deve viajar com o pai e o empresário na próxima semana para o Rio de Janeiro para concretizar a negociação.
-A gente está ajeitando os últimos detalhes. Na segunda ou terça estaremos viajando para o Rio de Janeiro - informou Hercilio.
Segundo o pai de Eduardo, o jogador está bem tranquilo e feliz com a oportunidade de jogar pelo Fluminense. O meia está no Fortaleza desde os 10 anos de idade e é considerada a principal jóia do atual elenco tricolor. Em abril do ano passado, o garoto chegou a passar um mês treinando nas categorias de base do Cruzeiro, mas como estava terminando os estudos, a família achou melhor trazê-lo de volta.
Hercílio contou que, além de Cruzeiro e Fluminense, outros clubes já tentaram levar Eduardo de forma definitiva. O pai do atleta disse que o Vasco chegou a apresentar uma proposta em 2010, mas não houve acordo na época. O Flamengo teria sido outro time a demonstrar interesse , porém, a proposta financeira não agradou muito ao jogador. Segundo Hercilio, a opção em jogar em um clube carioca agrada à família e ao atleta.
Vai ser bom para o Eduardo. Acho que o futebol do Rio tem tudo a ver com as características dele, que é aquele meia driblador, malicioso. É uma grande oportunidade de aparecer para o Brasil - disse o pai do jogador.
A princípio, Eduardo disputará o Campeonato Brasileiro sub-20 e mais uma vez a Copa São Paulo. Este ano, ele atuou poucas vezes entre os profissionais do Tricolor do Pici, mas marcou um gol na partida contra o Itapipoca, no 2º turno do Campeonato Cearense.

Em casa no Bota, Herrera diz que não se considera um ídolo da torcida


Um dos jogadores mais aplaudidos quando o Botafogo entra em campo para jogar no Engenhão, Herrera sente que o carinho da torcida alvinegra por ele é enorme. Até nas suas piores atuações, o atacante tem seu nome gritado pelas arquibancadas. Apesar disso, o jogador acredita que ainda não é considerado um ídolo da equipe.
- Ídolo, não. Me sinto muito reconhecido e muito feliz. Não só com a torcida, mas com o clube em geral. Desde que eu cheguei aqui, fui tratado muito bem e me senti importante. Isso para mim é o que conta.
O estilo raçudo em campo, acredita, pode ser o que levou os torcedores a se identificarem com ele. Por isso, diz que faz questão de continuar se dedicando e se comportando do mesmo jeito nos próximos jogos.
- A torcida gosta desse estilo. É o estilo que eu tenho. Por onde passei, sempre joguei dessa maneira. Claro que sempre tem momentos em que você não está bem. Mas sempre me esforço e me entrego ao máximo. Quando você passa a marcar, a alegria e a identificação com a torcida é muito maior.
Nos últimos jogos, Herrera fez gols importantes, que ajudaram o Botafogo a conquistar quatro vitórias consecutivas. Para ele, seu bom momento é fruto da melhora de toda a equipe alvinegra.
-Acho que é fruto da evolução o time. A equipe vai melhorando, a gente vai se esforçando e as coisas dão certo. Estamos encontrando um esquema de jogo.
O Botafogo volta a campo neste domingo, contra o Coritiba. O jogo, válido pela 23ª rodada do Campeonato Brasileiro, será disputado no Couto Pereira, a partir das 16h (horário de Brasília).

Emerson não confirma permanência, mas diretoria avisa que ele fica



O atacante Emerson foi evasivo ao falar sobre seu futuro, mas a diretoria do Corinthians voltou a cravar: o Sheik não sairá do clube até o encerramento do Campeonato Brasileiro. Com uma tentadora proposta do Al-Sadd, do Qatar, o atacante se mostrou balançado após a vitória por 2 a 1, de virada, sobre o Flamengo, quinta-feira, no Pacaembu, mas afirmou que a decisão está nas mãos dos dirigentes corintianos.

- Não sou eu quem decide. É a direção. Estou feliz da vida e quero jogar futebol - disse Emerson.

Questionado em seguida sobre em qual clube gostaria de atuar, Sheik preferiu não se manifestar. O prazo para a inscrição de atletas estrangeiros no Qatar acabar nesta sexta-feira.

- Eu quero jogar - desconversou.

O presidente Andrés Sanches, porém, tratou de encerrar o assunto. Segundo o principal dirigente corintiano, o próprio Emerson já se posicionou com a intenção de permanecer no Corinthians. O contrato dele com o clube se encerra no final da temporada 2013. Ele é dono de um dos maiores salários.

- O Emerson falou que quer ficar. Eu não seria louco de segurar aqui um jogador de 33 anos que recebeu uma proposta tão boa - afirmou.

Muito famoso no mundo árabe, Emerson voltaria ao clube que defendeu entre 2005 e 2007 com um salário fora da realidade do futebol brasileiro. O jogador ganharia R$ 1,8 milhão por mês até julho de 2012, valor semelhante ao que Ronaldo embolsava no Timão. No Corinthians, seus vencimentos são seis vezes menores.

Time da Virada !

Liedson treino Corinthians (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)

Virar um jogo sobre um adversário que também luta pelo título brasileiro significou muito para o Corinthians. O triunfo por 2 a 1 contra o Flamengo, quinta-feira, no Pacaembu, recolocou o Timão na liderança, agora com 43 pontos, dois a mais que o rival São Paulo. Inverter placares é também sinônimo de alívio no Alvinegro. Das quatro vezes que a equipe obteve o feito, em três ela saiu de momentos complicados na competição.

Logo na primeira rodada, o Corinthians lutava contra o abatimento pela perda do Campeonato Paulista para o Santos. A diretoria se mantinha irredutível, mas o técnico Tite voltava a ser questionado pela torcida e por aliados do presidente Andrés Sanches. Para piorar, Douglas colocou o Grêmio em vantagem no placar, no Olímpico, já no segundo tempo. Sem se abater, o Timão deu o troco: Chicão e Liedson garantiram a vitória.

A reação fez o Corinthians embalar e rapidamente se fixar na parte de cima da classificação. O ótimo momento permitiu que os paulistas não sofressem com um gol de falta de Juninho Pernambucano, do Vasco, em falha de Julio Cesar, na sétima rodada, no Pacaembu. As estrelas, dessa vez, foram dois jogadores pouco badalados. Os volantes Ralf e Paulinho, que mais tarde seriam convocados para a Seleção Brasileira, marcaram.

O Corinthians só voltaria a virar um placar em seu 17º duelo, já em uma fase não tão positiva. A equipe vinha de três empates seguidos (Atlético-PR, Santos e Ceará) quando enfrentou o Atlético-MG, em Ipatinga. Um revés voltaria a ameaçar Tite. O Galo tratou de aumentar a preocupação abrindo dois gols de vantagem, com Dudu Cearense e Guilherme. No segundo tempo, porém, Emerson entrou para decidir: fez um gol, sofreu o pênalti convertido por Alex e deu o passe para Liedson virar para 3 a 2.

A situação não era diferente, na última quinta-feira, diante do Flamengo. Depois da invasão de torcedores ao CT Joaquim Grava e das vitórias dos concorrentes, o Timão precisava aliar bom futebol e resultado para não perder a liderança. Deivid fez 1 a 0 e deixou todo o Pacaembu apreensivo. Mas Liedson, com grande atuação, marcou duas vezes e acabou com o sufoco. A ameaça deu lugar aos aplausos da Fiel após o jogo.

- Espero que possamos jogar sempre assim, com essa determinação, força de vontade. Por isso, estamos em primeiro. Foi o jogo da superação e da união - afirmou o Levezinho.

Com a liderança nas mãos e novamente de bem com a torcida, o Corinthians tem pela frente agora um adversário em crescimento e que começa a se aproximar da briga pelo título. Domingo, o Timão encara o atual campeão Fluminense, às 16h, no Engenhão.

Milan e Lazio ficam no empate na abertura do Italiano

Ibrahimovic na partida do Milan contra o Lazio (Foto: AP)

Foi um jogo com muitas alternativas, especialmente no primeiro tempo. Gols também não faltaram. Mas a abertura do Campeonato Italiano não teve vencedor: Milan e Lazio empataram por 2 a 2, nesta sexta-feira, no San Siro. Os visitantes surpreenderam de início ao abrirem boa vantagem, com os veteranos estreantes Klose e Cissé, mas os atuais campeões reagiram ainda no primeiro tempo, com Ibrahimovic e Cassano.

O brasileiro Thiago Silva começou jogando pelos donos da casa, enquanto Alexandre Pato entrou durante a etapa final – Robinho não ficou no banco de reservas. O time da capital teve André Dias e Hernanes desde o início, com Matuzalém também atuando alguns minutos.

A equipe do técnico Massimiliano Allegri volta a campo já na próxima terça-feira, possivelmente em seu embate mais temido no semestre: contra o Barcelona, no Camp Nou, pela estreia do Grupo H na Liga dos Campeões. Pelo Italiano, os rossoneros visitam o Napoli, no San Paolo, no dia 18, às 15h45m (de Brasília). O Lazio, por sua vez, jogará duas partidas no Estádio Olímpico em sequência: o Vaslui, da Romênia, pela Liga Europa, e o Genoa, também no outro domingo.


Os primeiros 45 minutos de todo o Campeonato Italiano foram realmente empolgantes. Quatro gols, todos de atacantes. O Lazio foi superior na metade inicial e obrigou o Milan a se virar para reagir até o apito final.

Foram os donos da casa, no entanto, quem tiveram a primeira grande oportunidade. Aos 7, Ibra deixou de calcanhar para Aquilani, que invadiu livre e conseguiu concluir em cima de Bizzarri. Os visitantes responderam com gol. Aos 12, Mauri lançou Klose, que se livrou da marcação de Nesta apenas com o domínio antes de mostrar ao rossonero como se faz. Chute de canhota, forte, que Abbiati não conseguiu evitar. O primeiro da competição.

A equipe da capital ampliou aos 21, em outra participação fundamental de Mauri. Da direita, o meia viu Cissé bem colocado e colocou a bola em sua cabeça. O francês não perdoou: 2 a 0.

Milan põe as ‘coisas’ no devido lugar

Foi com um grande passe que o Milan diminuiu, não muito depois. Aos 29, Cassano deixou mal para Aquilani, que consertou a jogada com uma linda devolução. Livre na área, o italiano só teve o trabalho de rolar para Ibrahimovic empurrar para as redes. O empate saiu quatro minutos depois, em escanteio cobrado por Aquilani, novamente em parceria com Cassano, que cabeceou no cantinho: 2 a 2.

Milan e Lazio seguiram criando oportunidades na etapa final, mas dessa vez sem mexer no placar – a trave foi uma das responsáveis ao impedir a virada rossonera, com Cassano, aos 17 minutos. O técnico Massimiliano Allegri renovou o ataque com Pato, mas a 15 minutos do fim ele apenas teve uma oportunidade, nos acréscimos, quando concluiu para fora após ajeitada de Ibra.